03 Fev Como selecionar a sua empregada doméstica?
Hoje em dia, é comum encontrar famílias em que os cônjuges trabalham, às vezes em horários muito exigentes, impedindo-os muitas vezes de lidar com a manutenção e os serviços domésticos, o cuidado de entes queridos, sejam eles os idosos ou as crianças.
Muitas famílias perguntam-se como devem abordar esse tipo de situações, em quem confiar e como confiar numa pessoa que viu o seu contacto telefónico num anúncio, sem mais garantias além da sua palavra. E como Pablo Neruda disse nos seus poemas: “…Deixaram-nos as palavras”.
Podem surgir-nos múltiplas perguntas que dificultam o processo de decisão de contratar uma empregada por falta de conhecimento: Que tarefas devem ser contratadas? Devo pedir-lhe que realize a arrumação a casa ou também que cozinhe as refeições? Em que horário? Deveria deixá-la sozinha em minha casa? O que é melhor, interna ou externa? Poderei confiar-lhe o cuidado das crianças? E se ela não é o que eu esperava?
Encontrar a empregada que dificilmente deixaria ir, ou que não quer recomendar aos seus amigos com medo que estes a levem de sua casa, é um trabalho exaustivo e uma tarefa que raramente é realizada com sucesso à primeira. Encontrar a empregada perfeita pode ser um desafio para as famílias, especialmente se essa pessoa tiver a responsabilidade de cuidar de crianças e idosos.
A melhor solução para este desafio é recorrer ao serviço especializado de recrutamento e seleção Interdomicilio. O processo é realmente simples: organizam-se três entrevistas pessoais e individuais com as candidatas que se ajustam às suas necessidades, especificidades e horários. Entre estas candidatas poderá escolher aquela que considera ser a mais adequada ao perfil que procurava.
Esta ferramenta é a base para uma boa escolha. No entanto devemos agir cautelosamente durante as entrevistas pois todos estamos sujeitos a cometer erros. Para isto, devemos ter presente, de forma muito clara, as características que desejamos numa empregada doméstica. E não esperamos só a realização de tarefas domésticas por uma pessoa que vai, praticamente, viver connosco. Também desejamos que as coisas sejam feitas como queremos e o trato seja correto, que seja carinhosa com as crianças, mas exija respeito, que seja paciente com os mais velhos e milhões de outros requisitos.
Assim, devemos ser coerentes com estas exigências e direcionar a entrevista para a tentativa de descobrir se o candidato tem o perfil que procuramos; as perguntas espontâneas e sem preparação prévia podem indicar um bom resultado. O apoio e aconselhamento por parte dos nossos profissionais é também fundamental quando tomar a decisão final.
Não esqueçamos também que a inscrição do trabalhador na Segurança Social e elaboração de um contrato de trabalho consoante o Regulamento de trabalho do contrato de serviço doméstico, segundo o Decreto-Lei n.º 235/92, de 24 de outubro, é do interesse de ambas as partes e protege-as de qualquer acidente ou evento desfavorável.
Na hora de considerar e analisar o desempenho das tarefas domésticas pela nossa empregada doméstica, devemos ter consciência de que ninguém pode ler a nossa mente e, portanto, dificilmente as coisas serão exatamente como nós desejamos. O que para nós pode ser perfeito, para outro poderá não ser. Portanto, é aconselhável ter calma, desfrutar e parar de pensar que aquela almofada estaria melhor do outro lado do sofá, ou que aquela pequena caixa está um pouco torta.
Na verdade, estamos a usufruir de uma fascinante sensação de bem-estar ao livrarmo-nos de todas essas tarefas. Depois de experimentar, quem quererá viver sem a sua empregada doméstica?
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